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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

CAPÍTULO 133

CENA 1: Rafael e Marcelo se assustam com afirmação de Cláudio.
-Bem, acho melhor nós três conversarmos a sós. Que história é essa de você pensar que nosso pai vai morrer justo agora que ele tá convivendo com a gente? - pergunta Marcelo.
-Sabe o que é? Eu ouvi uma parte da conversa da dona velha com ele em que eles falavam algo sobre uma escolha vital a ser feita. Algo que ele teria que decidir rápido porque alguém correria risco em algum momento. Pelo que entendi, era um de nós, mano... - fala Cláudio.
-Peraí... em algum momento foi dita a palavra filho? - pergunta Rafael.
-Sim. Foi o pai que disse. Mas a dona velha não confirmou. Disse que vidas correriam risco.
-Ah, mano... para de alimentar esses pensamentos paranoicos, então! Qualquer um pode correr riscos a qualquer momento nessa vida. Basta a gente estar vivo pra isso... - contemporiza Marcelo.
-Mesmo assim o que eu ouvi da conversa foi suficiente pra me deixar bastante preocupado. - fala Cláudio.
-Olha, cunhado... na boa? Você nem tinha que ter ido ouvir a conversa dos outros. Se o seu pai preferiu conversar reservadamente com a dona velha, ele fez isso por algum motivo e provavelmente não queria ninguém ouvindo nada. Ninguém perturbando, entende? - fala Rafael.
-Sou obrigado a dar razão ao Rafa, mano... assim, não leva o que a gente tá te dizendo a mal porque eu não tou com paciência pra aturar um piti seu por pouca bosta... mas pensa com a gente: qual é o sentido de ouvir uma conversa particular? Ele pode ser nosso pai, mas sinceramente, você foi bem invasivo com ele. O papo era entre ele e a dona velha. Se algum dos dois quisesse que você soubesse de qualquer coisa, teriam te chamado pra conversa, não acha? - fala Marcelo.
-Ai, gente... eu sei que não fiz certo, mas vocês não acham no mínimo preocupante esse lance que foi falado sobre pessoas correrem risco? E se tiver alguma coisa com aquele doido do Guilherme? - fala Cláudio.
-Na boa, chega de falar desse cara. Não faz bem pra nenhum de nós lembrar dele. Muito menos pra você, que quase se casou com o sujeito que praticamente destruiu sua vida e por muito pouco não conseguiu terminar o serviço. Esquece isso, cunhado... sério. - fala Rafael.
-Mais uma vez, vou ter que dar razão pro Rafa... pensa com a gente, Cláudio: vai adiantar de alguma coisa ficar nessa aflição? Tentando adivinhar o futuro a troco de nada? A vida é agora e agora a vida tá sendo maravilhosa com a gente. Você vai casar com o Bruno cedo ou tarde e antes disso vocês vão ser as testemunhas do casamento do Diogo com o Victor. Além disso, tem a recuperação maravilhosa da dona Vânia a ser comemorada, porque melhor sogra nesse mundo você não haveria de encontrar. - fala Marcelo.
-Vocês tem razão, queridos... melhor tirar essas minhocas da minha cabeça, né? - fala Cláudio.
-Óbvio. - finaliza Marcelo.
Cláudio volta para onde Bruno, Vânia e Setembrino estão. Rafael nota que Marcelo permanece preocupado.
-Ih, não vai dizer que você entrou na pilha de nervos do Cláudio...
-Ai, Rafa... tou tentando não entrar. Mas você sabe que eu sempre fui meio sensitivo, não sabe?
-Tá, mas será que você não se deixou sugestionar pelo que o seu irmão falou?
-Eu espero que tenha sido isso. Porque se não for... eu nem sei o que pensar.
-Por que, amor?
-Deu um aperto aqui no peito. Uma sensação esquisita... não sei definir sinceramente se é boa ou ruim... mas foi meio sufocante por alguns instantes. Sabe aqueles momentos que a gente sente que estão arrancando um pedaço da gente? Foi mais ou menos isso...
-Devem ter arrancado o seu apetite, isso sim. Desde que a dona velha apareceu aqui você não comeu nada. O que você deve estar sentindo é fome, isso sim.
-Bobo... antes fosse. Não é isso... eu senti uma pontinha de medo de perder meu pai justo agora que eu posso dizer com orgulho que tenho um pai nessa vida.
-Será que você não ficou assim justamente por causa do que o Cláudio disse? Talvez a simples menção da ideia de ficar sem um pai depois de se afeiçoar a esse pai possa ter te causado essa sensação... e não há nada de sobrenatural nisso... são reações normais de quem se depara com a ideia de perder um ente querido, nem que seja num vago pensamento...
-Eu realmente espero que você esteja certo, amor... mas quer saber? Tenho mais é que parar com esses pensamentos intrusos, mesmo. Onde já se viu eu pregar que devemos viver o agora e não conseguir isso por mim mesmo?
-Ai, até que enfim, viado! Nem precisei dizer pra você acordar pro óbvio. Vamos comer alguma coisa que eu tou quase desmaiando de fome...
CORTA A CENA.

CENA 2: No dia seguinte, Valentim conversa com Mara enquanto eles se preparam para mais um dia de trabalho.
-Tem uma coisa que não sai da minha cabeça, Mara...
-Se estiver atiçando o seu faro de investigador e coçando na sua mente, trate de falar.
-Eu tou achando estranho esse sumiço repentino do Guilherme. Faz dias que ele não se manifesta com ninguém.
-Até aí não temos uma novidade concreta, meu querido... sabemos que as ações dele são por vezes imprevisíveis. Você sabe disso melhor que eu.
-Acontece que dessa vez esse silêncio não estava nas minhas expectativas.
-Entendo, mas na posição que nós estamos, não vivemos de criar expectativas, mas sim de lidar com fatos concretos. Ou as coisas são, ou não são.
-Sim, eu sei disso, Mara.
-Então por que tá estranhando esse sumiço dele?
-Porque aquele pedido de socorro do Guilherme foi genuíno, apesar de tudo.
-Você mesmo admite que por mais genuíno que tenha sido, ele provavelmente fez isso pra despistar. Não entendo sua surpresa com esse silêncio... eu esperava por isso. Talvez esse seja o momento de concentrar nossas buscas pelo paradeiro dele.
-Se minhas suspeitas estiverem corretas, não vai dar em nada.
-Posso saber então quais são essas suspeitas?
-De que ele tenha fugido do país.
-Como? Você tá maluco, Valentim? Ele é procurado pela polícia do Brasil inteiro, seria preso assim que tentasse deixar o país... a não ser que...
-Que ele tenha descolado uma identidade falsa, não te parece óbvio?
-Sim, mas com que dinheiro que ele ia conseguir isso?
-Com alguém que tenha bancado essa fuga, talvez por motivos pessoais.
-Tá começando a fazer sentido. É mesmo possível que ele tenha fugido com uma identidade falsa.
-Tou falando, Mara... esse silêncio, a essa altura do campeonato, é qualquer coisa, menos normal.
-Verdade. Mas fica a pergunta: quem estaria bancando essa fuga dele, caso tenha acontecido?
-Gente que é devedora dele não falta nesse mundo. O que mais tem é gente com o rabo preso com a facção.
-Faz todo sentido. Mesmo depois do fim da facção, é natural que muita gente pague caro para que tudo seja mantido no mais absoluto sigilo. Pode inclusive ser que tenha gente graúda por trás dessa fuga, se ela realmente aconteceu: podem ser políticos, gente de elite...
-Exatamente. O desafio vai ser primeiro a gente descobrir se ele realmente fugiu do país e então ir atrás de quem bancou tudo isso. Porque ele só pode ter fugido com documentação falsa...
-E uma documentação falsa, pra passar sem levantar suspeitas num aeroporto, precisa no mínimo ter muito dinheiro envolvido.
-Exatamente.
Os dois seguem conversando. CORTA A CENA.

CENA 3: Raquel, que se prepara para sair, percebe que Márcio está apreensivo.
-O que tá te afligindo, meu querido? Posso ver estampada a preocupação nas rugas da sua testa...
-Ah, mãezinha... eu ando pensando em tanta coisa ultimamente... nem sei se vale a pena te dizer.
-Você sabe que pode sempre confiar em mim, não sabe? Você é o filho que eu nunca tive, nunca esqueça disso. Conta comigo, não precisa poupar palavras.
-Ando preocupado, mesmo. E não é pouco...
-Tem a ver com o que aquela tal de dona velha disse ontem a você?
-Não... ela não me disse nada que eu já não pudesse supor. Aliás... você lembra um pouco ela, só que mais jovem.
-Enfim... coincidências da vida. Mas o que te preocupa tanto, meu filho?
-A Suzanne, de novo.
-De novo mesmo! Sério, você não tinha que se preocupar com nada que viesse de quem te fez sofrer tanto.
-É que me dói no coração saber que nunca conheci quem é ela de verdade.
-Ninguém conheceu, Márcio. Nem eu que pari a Suzanne, soube conhecer quem é ela de verdade. Ela se esconde, se fecha em si mesma, se veste com as próprias mentiras e talvez até acredite em algumas delas.
-É isso que me assusta... é isso que me dá medo, dona Raquel. A gente não sabe do que ela é capaz para sustentar essas mentiras...
-Sabendo ou não, é uma tremenda perda de tempo, energia e vida ficar com medo do que ela possa fazer. O grande passo pra se libertar da influência dela você já deu. Agora é aprender a ressignificar sua vida sem a presença dela. Vai dar certo, confie nisso.
-Queria ter essa mesma certeza...
-Ela vai chegar. Eu preciso ir agora, mas qualquer coisa, grita. Te amo.
Raquel deixa a casa e parte ao trabalho. CORTA A CENA.

CENA 4: Ao sair do banho, Rafael percebe que Marcelo está preocupado.
-Ai não, amor... não vai me dizer que você tá com aquela coisa toda martelando na sua cabeça outra vez.
-E tou mesmo, Rafa... nem uma noite de sono bem dormida resolveu. Certas coisas não param de me buzinar os pensamentos.
-Você não devia estar assim, vai por mim. Não tem nada de ruim acontecendo, tá tudo no seu devido lugar. É até uma perda de tempo pensar nessas coisas, você precisa relaxar.
-Acontece que a gente não pode ignorar o fato de que aquela dona velha sabe tudo da vida de todos nós. Conhece o passado de cada um de nós feito a palma da sua própria mão. Isso faz com que não tenhamos como ignorar qualquer coisa que ela tinha dito sobre nossos futuros. Tá entendendo agora porque eu tenho motivos concretos pra ficar no mínimo aflito com as previsões que ela fez?
-Entender eu entendo, mas você sabe que seu irmão às vezes distorce as coisas de uma maneira bem dramática, né? E nem preciso mencionar aquele piti sem precedentes que ele deu quando a gente tava lá em Melbourne aquela vez...
-Isso é verdade. Desde que eu conheço o Cláudio ele tem essa tendência a ser a vítima do mundo e fazer tempestade em copo d'água. Isso quando não resolve pegar alguém aleatório pra Judas do momento...
-Tá vendo? Se você sabe de tudo isso, convenhamos que não é a coisa mais lógica do mundo dar ouvido a tudo o que ele diz, por mais que ele seja seu irmão.
-Mas ainda assim, amor... vai que a dona velha realmente tenha deixado nas entrelinhas que o pai vai ter que escolher pela vida de alguém? E se a dona velha se referia ao fato de que nosso pai pode ter de escolher entre a própria vida? Já parou pra pensar nisso? Quero nem pensar no que isso significa, sinceramente. Dá um nó aqui...
-Então chegamos à parte que eu queria, finalmente: você percebeu a sua contradição?
-Contradição? Onde?
-Ai, meu edy! Você acabou de se contradizer quando disse que não queria mais pensar nisso, mas faz o oposto do que diz. Você precisa se decidir em relação às coisas que você próprio tá pensando sobre tudo isso...
-Ok, você venceu. Preciso me distrair um pouco e tirar essas coisas da cabeça.
-Eu tenho uma ideia...
-Por que será que eu tenho certeza que é algo tipicamente escorpiano? Ah, deixa eu ver... deve ser porque eu sou um também!
-Não é difícil me ler, né?
-Nem um pouco...
Os dois se amam. CORTA A CENA.

CENA 5: Horas depois, Vicente chama Rafael para conferir os estúdios já prontos da produtora.
-Vicente, como é que pode uma coisa dessas? Tudo isso acontecendo debaixo do nosso nariz nessa velocidade alucinante! Já dá até pra imaginar gravações acontecendo aqui.
-É sobre isso mesmo que eu tava querendo falar com você, Rafael. Estou comprando os equipamentos profissionais já. Em uma semana ou menos já vamos poder realizar as primeiras gravações aqui. E eu quero que o nosso primeiro projeto seja o seu roteiro. Tem potencial pra virar algo bom...
-Ai, não sei, cara... fico inseguro ainda.
-Não devia.
-Ai, tá! Vocês não se cansam de me estimular, então o jeito é me jogar nessa coisa toda, mesmo.
-Demorou, viado!
-Rapaz, me respeite! A senhora é hetera, tem que pedir permissão pra falar nossa língua! - brinca Rafael.
Os dois riem.
-Vai ser no mínimo interessante tudo isso. Mesmo que nosso projeto não alcance tudo o que a gente tem almejado.
-É uma questão de tempo. Com toda essa qualidade, cedo ou tarde a coisa deslancha.
CORTA A CENA.

CENA 6: Cláudio e Bruno confidenciam a Vânia e Setembrino que planejam se casar no próximo mês.
-Então é isso, mãe... eu e o Cláudio pretendemos nos casar no mês que vem. Assim que tudo se assentar da devida maneira. - fala Bruno.
-Sim... a gente tá só esperando o Bruno recuperar totalmente, sermos testemunhas do Victor e do Diogo e já irmos agilizando a papelada pro nosso próprio casamento. - fala Cláudio.
-Sei... presumo que vocês queiram nossa ajuda, não é isso? - fala Vânia.
-Exatamente. Claro que não é nada pra agora, afinal a gente ainda vai ter tempo de pensar em tudo direitinho. Falta a gente falar com a Marion sobre usarmos o salão de festas. - fala Bruno.
-Muito boa essa ideia, filho! Aquele salão é grande e vai dar espaço pra vocês receberem todos os seus amigos. - constata Setembrino.
-Daí a gente tava pensando que vocês podiam ajudar. Você, dona Vânia, com ideias para decoração e você, seu Setembrino, ajudaria no repertório que eu sei que você é ótimo com isso e profundo conhecedor de música, de todas as épocas e inclusive das atuais. - fala Cláudio.
-E ele é mesmo, viu? Ultimamente ele anda empolgado com a Fleur East, nunca vi! Se deixasse, ele passava ouvindo o tempo todo. E é excelente pra festa, mesmo! Mas também é interessante pensar naqueles temas românticos clássicos, afinal de contas a ocasião pede, por mais que todo mundo termine bêbado no fim da festa. - fala Vânia.
Os quatro seguem conversando. CORTA A CENA.

CENA 7: Raquel liga para Suzanne.
-Nossa, que milagre você me ligando, mãe! Vou até checar aqui na janela pra ver se não tá chovendo canivete! Vish, ainda não começou. Será que a chuva vai ser de meteoritos? Chuva ácida? Ai meu Deus!
-Você não se cansa de ser irônica, garota?
-Nem um pouco. Um pouquinho de ironia no café da manhã é delicioso. Você devia experimentar. Dizem as boas línguas que emagrece.
-Você me dá nojo.
-Então por que me ligou, posso saber?
-Intuição de mãe. Alguma coisa me diz que você tem alguma ligação com o sumiço do Guilherme.
-Nossa, você é paga pra ser paranoica, agora? Acho que você devia se tratar com o Valentim, isso sim. Onde já se viu uma coisa dessas... agora a minha própria mãe fica ligando pra falar besteira... ai, ai...
-Dispenso seus conselhos, Suzanne. Me diga: você já esteve envolvida com alguma morte ordenada pelo Guilherme?
-Não, sério... agora você já foi longe demais. Já disse que nunca trabalhei pra facção e nunca matei ninguém. Não sei porque você fica nessa insistência chata. Já deu o que tinha que dar.
-Menos o seu pai, né. Esse daí você soube matar direitinho.
-Não toque nesse assunto comigo de novo, dona Raquel. Você não sabe o que eu passei.
-Saberia se você tivesse confiado em mim, mas fazer o que. Olha aqui, Suzanne... eu estou muito mais perto do que você imagina de comprovar que você ainda se comunica com o Guilherme.
-Você está jogando um verde, pra ver se colhe maduro. Conheço suas artimanhas, mãe. Só que dessa vez você tá jogando um verde que nunca vai amadurecer.
-Veremos...
-Chega dessa conversa sem pé nem cabeça. Tchau.
Suzanne desliga, preocupada. CORTA A CENA.

CENA 8: Laura lê comentários na internet e se assusta com o ódio de alguns conservadores.
-Ai gente, eu li cada coisa horrível nos comentários dos nossos vídeos... preferia não ter lido nada daquilo... - desabafa Laura.
-Nem devia ter lido... sabia que não ia dar em boa coisa... - lamenta Haroldo.
-Ai, amores... só sei que fiquei com medo... esses conservadores só tem ódio no coração. Um ódio gratuito, sem razão. Desconhecem o amor... já não bastava aquela cena absurda que a gente viveu lá em São Paulo? Dá medo sentir a força dessa onda de ódio... - fala Laura.
-Quando eu digo, vocês acham que tou exagerando. Taí a prova. Essa gente assusta pra caramba... - desabafa Mateus.
-Mas agora não é momento de alimentar esse medo na Laura, por favor, né Mateus! - fala Haroldo.
-Ai, meu grelo! Será que vocês podem parar de achar que eu não posso saber das coisas? - reclama Laura.
-Mas a gente não quer que você fique assim, assustada. Nós te amamos muito, Laura. Não queremos ver essa guerreira que você sempre foi se entregando ao medo... - continua Mateus.
-Eu vou superar esse medo, meus queridos. Só que eu fico indignada, inconformada com tanto ódio gratuito! Dói saber que tanta gente nesse mundo simplesmente desaprendeu a amar... - fala Laura.
-Tem gente nesse mundo que sequer aprendeu a amar, amor. Tem gente que não colocou o potencial de amar pra funcionar nunca... é triste, mas é preciso reconhecer isso... - fala Haroldo.
-Sabe, meninos... eu tava pensando que a gente poderia, quem sabe, gravar um vídeo falando sobre o amor. Assim, puro e simples, universal como ele é. Sem relacionar ao que vivemos, sem relacionar a qualquer relacionamento carnal. Nesse mundo que a gente tem vivido nesses últimos tempos, falar de amor se tornou fundamental. E eu quero encontrar uma maneira de trazer algo de positivo através dessa experiência toda de ver tanto ódio sendo espalhado por aí dessa maneira estúpida. - continua Laura.
-Excelente ideia! A gente pode começar a pensar nisso já, inclusive... - fala Haroldo.

CENA 9: Valentim vai à mansão dos Bittencourt e é recebido por Riva.
-Oi, Valentim. Tá precisando falar com a gente sobre aqueles ensandecidos do outro dia?
-Não, Riva... na verdade eu vim conversar com Cláudio sobre um assunto que é do interesse dele.
-Ah, sem problema. Você quer que eu chame o Cláudio?
-Sim, por favor.
-Fica aqui na sala que ele já vem, tá?
Riva vai até Cláudio, que está assistindo um filme com Bruno.
-Desculpa interromper o filme de vocês, mas o Valentim tá aqui e pedindo pra ter uma conversa com você, Cláudio. - fala Riva.
-Comigo? Ai meu Deus... tomara que não seja o que tou pensando... - assusta-se Cláudio.
FIM DO CAPÍTULO 133.

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