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terça-feira, 25 de outubro de 2016

CAPÍTULO 140 - ÚLTIMAS SEMANAS

CENA 1: Bruno não acredita que se trate de Guilherme.
-Calma, amor. Você não acha que tá ficando paranoico demais, não?
-E quem mais poderia estar seguindo a gente, Bruno? Me diz!
-Quem parece estar esquecido das coisas aqui é você, Cláudio... faz quanto tempo mesmo que o Valentim conversou contigo dizendo que provavelmente esse infeliz tava fora do país? Você acha que ele arriscaria a própria liberdade pra fazer esse tipo de terror psicológico com a gente? Me poupe, se poupe, nos poupe!
-Você se esquece da obsessão que esse sujeito alimentou por mim desde que eu estudei com ele no ensino médio? Quando ele se percebeu apaixonado por mim ele achou que eu tinha obrigação de corresponder ao amor tardio dele. Deu no que deu e eu nem preciso te repetir porque você foi uma das vítimas das loucuras dele.
O tráfego libera e Cláudio arranca com o carro.
-Amor, cê tá indo pelo caminho errado, era pro outro lado que cê tinha que dobrar.
-Segura, Bruno... que agora eu vou dar um jeito de despistar esse infeliz, seja ele quem for. Sendo ou não o Guilherme, ele não vai nos pegar.
-Você tá maluco, Cláudio? Podem ser bandidos! Gente dessas gangues que sabem quem são as pessoas da elite. Querendo ou não você passou a ser elite quando foi comprovado seu parentesco com o Marcelo. Tá querendo matar a gente? Porque se for isso, me fala que eu pulo desse carro agora! Prefiro morrer atirado no chão do que levando tiro de bandido!
-Quem é que tá dando ataque de paranoia agora, Bruno? Francamente! Como é que você entra em pânico desse jeito? Vai por mim, eu tenho intuição boa e se ela me disse que eu tinha que pegar esse desvio e pisar fundo, confia!
-Eu confiaria mais se você não estivesse acima da velocidade e dirigindo tenso desse jeito.
-Você confia em mim?
-Claro que eu confio! Mas que pergunta sem sentido!
-Então cala essa boca e me deixa pensar em silêncio!
-Tá bom... não tá mais aqui quem falou...
Cláudio se certifica de que o carro não os segue mais.
-Viu só, Bruno? Eu tinha certeza que pegando esse desvio e acelerando um pouco mais, o sujeito que tava seguindo a gente perceberia que nós nos demos conta e desistiria. Confia mais na minha intuição da próxima vez, viu?
-É... dessa vez eu dou minha mão à palmatória, mas vê se me avisa antes da próxima vez pra eu não ficar com o meu estômago todo embrulhado, tá?
-Desculpa, amor... mas você mesmo que percebeu que a gente tava sendo seguido.
-Verdade. Mas, pelo menos agora estamos livres. E com tempo sobrando ainda pra chegar no cartório a tempo.
-Viu só? Conheço essa cidade como a palma da minha mão. No final das contas esse desvio serviu de atalho...
Os dois chegam ao cartório e descem do carro.
-Você parece ainda apavorado, Cláudio...
-Nada me tira da cabeça que só podia ser o Guilherme de volta, dentro daquele carro todo irregular...
-Tira isso da cabeça, amor... a gente tem que entrar no cartório agora e nem é justo com os meninos que eles nos percebam aflitos do jeito que a gente ficou.
Cláudio abraça Bruno.
-Eu só espero que tudo isso tenha sido um grande engano...
-Também espero, Cláudio... mas agora tá tudo bem. Nada nos aconteceu nem vai nos acontecer. Nós nos protegemos, lembra da promessa que a gente fez?
CORTA A CENA.

CENA 2: Vicente termina de acompanhar os testes das atrizes e se surpreende com a qualidade de cada um deles.
-Temos! - fala Vicente.
-Fomos bem? - pergunta uma das atrizes.
-Sim... Sandra é seu nome, não é? - fala Vicente.
-Exatamente. Sandra Poletto. - esclarece a atriz.
-Você foi imbatível. Mas a Rafaela e a Verônica estão de parabéns. Vocês todas são atrizes viscerais, de qualidade rara nos dias de hoje. Quero muito poder trabalhar com vocês, tenho certeza de que vocês vão enriquecer qualquer futura produção nossa. - empolga-se Vicente.
-Espero que a gente possa voltar aqui logo. Pra trabalhar, mesmo... - fala uma das atrizes.
-Verônica, eu sei que isso está empolgando a todas vocês, mas eu preciso deixar muito claro pra vocês que as condições de trabalho aqui na produtora ainda são precárias. Estamos no começo de tudo, ainda. De profissionais contratados só temos familiares e sócios. Estamos correndo atrás da regularização de tudo, para que estejamos dentro de todos os conformes das leis trabalhistas. Só que essas coisas ainda vão levar algum tempo. Ainda assim, estejam certas de que vocês vão ser chamadas em breve. O piso do salário de vocês, quando isso já puder ser discutido, será provisório. Conforme a Fermata Visual for crescendo – e esperamos que isso seja em breve – nós vamos poder aumentar os salários de todo mundo que estiver trabalhando conosco. Outro detalhe importante é que, excetuando nossos familiares e sócios, a princípio atores e atrizes serão contratados por obra, se tudo correr dentro do previsto. A gente só vai poder falar em contrato de longa duração quando houver uma consolidação firme da nossa produtora. Vamos ainda precisar, querendo ou não, de anunciantes e patrocinadores, cujo processo pode ser mais longo do que se pode imaginar. Se vocês ainda assim estiverem dispostas a trabalhar aqui na Fermata, sabendo dessas condições iniciais, então nos veremos em breve, assim que eu entrar em contato com vocês... - fala Vicente.
CORTA A CENA.

CENA 3: Victor e Diogo se casam e Cláudio e Bruno assinam como testemunhas do casamento.
-É... agora é oficial. Tou casado com esse garoto cheio de nuances, risos, choros, mas que tem uma tremenda vontade de viver e melhorar todos os dias... - derrete-se Diogo, emocionado.
-E eu casado com a única pessoa que não me virou as costas quando todo mundo tinha desistido de mim. Obrigado por nunca desistir de mim, mesmo nos momentos de dúvida... - emociona-se Victor.
-Vocês querem parar com essa melação que daqui a pouco quem vai estar chorando sou eu? - descontrai Cláudio.
-Fico muito honrado, de coração, de ser uma das testemunhas. É sempre lindo demais ver que o amor supera qualquer dificuldade, quando é verdadeiro... - divaga Bruno.
-Não podíamos ter escolhido melhor nossas testemunhas, padrinhos, chamem como quiser... Cláudio é acima de tudo um grande amigo que a vida me deu, apesar de tudo o que passamos já... - fala Diogo.
-Ei, por que vocês não transferem a festinha de vocês no apartamento lá pra minha casa? - sugere Cláudio.
-Viado, cê tá boa ou tá colocada? Naquela mansão gigante? - espanta-se Victor.
-Mas por que não? Nós somos os padrinhos, no final das contas. A gente tem o dever de presentear com o que puder e com o que quiser. - fala Bruno.
-Olhando por esse lado, é bem capaz de a gente aceitar, mas... vocês falaram com todo mundo? - questiona Diogo.
-Quanta bobeira, gente. Óbvio que falei com meu irmão, meu cunhado e quem mais tenho direito de falar. Vamos, vai ser ótima a festa lá em casa! - insiste Cláudio.
-Tá... a gente aceita. Mas antes vocês passam com a gente lá em casa porque a gente tem que trocar de roupa e ainda separar as bebidas que a gente tinha comprado pra beber lá no nosso apartamento, pode ser? - fala Victor.
-Perfeito. Mas não deve ser muita bebida, né? Afinal de contas, nem Bruno nem você estão podendo beber no momento... - observa Cláudio.
-Claro que não é muito, mas a gente não pode simplesmente chegar de mãos vazias... - complementa Diogo.
-Então vamos de uma vez antes que chova de novo? - fala Bruno.
CORTA A CENA.

CENA 4: Instantes depois, Marcelo lê uma mensagem mandada por Cláudio e chama Rafael.
-Amor, cê pode vir comigo avisar todo mundo que o Victor e o Diogo aceitaram a sugestão do Bruno e do Cláudio?
-Que maravilha! Claro que posso. Eles já estão vindo fazer a festa deles aqui?
-Ainda não. Cláudio acabou de me mandar uma mensagem dizendo que eles foram passar antes no apartamento dos meninos pra pegar algumas coisas que eles tinham deixado lá e resolveram trazer.
-Alguma dúvida que é mais bebida pra todo mundo ficar louco? Essa festa vai ser doida!
-Se vai! Mas tanto o Victor quanto Diogo merecem uma festança daquelas pra comemorar o casamento deles. E é bom a gente se preparar, porque esse vai ser o aquecimento oficial pra festa do casamento do Cláudio com o Bruno daqui algumas semanas.
-Né não? Tava até pensando que a gente podia capitalizar em cima disso e abrir uma boate aqui dentro!
-Olha, o porco capitalista tá atacando! É o apocalipse zumbi!
-Bobo. Os rapazes ainda demoram?
-Um pouco, eu acho. Eles não moram tão perto daqui, mas é bom a gente já ir confirmando com todo mundo aqui em casa.
-Claro. Até porque o salão de festas não vai se arrumar sozinho.
-Ah, pensei que ia, mas a tecnologia ainda não chegou a esse ponto, então mão na massa!
CORTA A CENA.

CENA 5: Valentim recebe um comunicado oficial sobre o inquérito de Suzanne e conversa com Mara a respeito.
-É, Mara. Não deu...
-Não deu o que, Valentim?
-O inquérito da Suzanne.
-Não vai me dizer que... gente, que dia é hoje? É o que tou pensando?
-Infelizmente, querida.
-Arquivaram... só pode. O tempo excedeu...
-Exatamente. Não foi dessa vez que pegamos a Suzanne.
-Nem sei o que dizer, Valentim. Em décadas de profissão, eu ainda fico imensamente frustrada quando um inquérito contra uma pessoa que claramente é uma criminosa é arquivado por falta de provas...
-E eu, então? Dá uma sensação chata de que a justiça não funciona exatamente como deveria.
-Infelizmente isso é mais frequente do que todos nós gostaríamos, mas é aquele ditado, vamos fazer o que?
-O duro é ter a certeza de que com o fechamento desse inquérito, perdemos também informações que poderiam ser preciosas...
-Cê tá falando sobre a provável ligação dela com a fuga do Guilherme?
-Sim, Mara. Sem esse inquérito, a gente fica sem amparo judicial nenhum pra sequer interrogar Suzanne, informalmente ou oficialmente.
-Essa é a pior parte de tudo isso. Porque a minha intuição insiste que a participação dela nisso é completa, mas agora a gente não tem meios de ir atrás dessas informações.
-E definitivamente a Suzanne não está disposta a colaborar.
-No lugar dela, eu também não estaria. Ela é mais esperta do que a gente imaginou. Desde o começo ela cantou essa pedra de que o inquérito contra ela terminaria arquivado por absoluta falta de provas. Estendemos o prazo enquanto foi possível, mas...
-Mas não estamos acima da lei. Obedecemos as leis. Ossos do ofício...
-O duro de tudo isso vai ser contar pra Raquel que esse inquérito não deu em nada.
-Nem fale, Mara... Raquel estava realmente confiando que em algum momento alguma coisa seria provada contra a Suzanne.
-Bem, mas pelo menos a gente ainda pode dizer a ela que em algum momento, caso haja nova denúncia de outra pessoa...
-Nem adianta, querida. A única pessoa que teve coragem de denunciar Suzanne até hoje foi Márcio e... bem, a Raquel já não pode fazer isso devido à posição que ela ocupa na polícia.
-Vai ser difícil conversar com ela, amor...
CORTA A CENA.

CENA 6: Cláudio e Bruno chegam em casa com Victor e Diogo. Marcelo e Rafael recebem os quatro.
-Parabéns pelo casamento, queridos! Agora vocês vão saber como é aguentar a cara um do outro todos os dias! - brinca Marcelo.
-Ih, Marcelo... mas isso a gente já sabe desde que a gente passou a morar junto. A diferença é que agora assinei contrato de tolerância com o Victor! - prossegue Diogo, na brincadeira.
-É, mas bem que esse daí não é a pessoa mais fácil do mundo também. Leva anos pra tomar uma decisão simples porque fica perdido entre as alternativas... - fala Victor.
-Vocês nem sabem o festão que tá esperando por vocês. A gente ficou muito feliz que vocês tenham aceitado vir... a gente já tinha tudo preparado e esquematizado com antecedência. - fala Rafael.
-Cês tão vendo, né? Bicha prevenida e precavida é outro nível. - fala Cláudio.
-Aqui é serviço de primeira. Mas se vocês estão pensando que vai ter garçom servindo vocês, se lascaram, aqui é cada um por si. - brinca Bruno.
-Cruzes! Deus me livre de ser servido por empregados, melhor coisa que vocês fazem aqui nessa casa é, mesmo sendo de elite, não explorarem a mão de obra de ninguém. - fala Victor.
-Eita que o papo já tá ficando politizado. Adoro, posso nem ver que fico todo me tremendo, maaaas... agora é momento de comemorar. Vamos logo ao salão de festas que eu quero que vocês confiram se tá tudo certinho com o repertório que a gente separou pra festa... com a ajuda sempre bem vinda do seu Setembrino, claro. - fala Marcelo.
-Ih, viados... é mesmo: se tem uma criatura nessa vida que manja tudo de música, do passado, do presente e se bobear até do futuro, essa pessoa é meu pai! - empolga-se Bruno.
Os seis vão ao salão de festas e Victor se admira com a estrutura preparada para a festa.
-Gente do céu! Precisava de tudo isso? A gente só se casou! - surpreende-se Victor.
-Alá o viado da falsa modéstia! “Só se casou”? Really, bitch? É justamente por isso que essa festa tem que ser histórica! - fala Cláudio.
-Tá, cês querem parar de papo furado e virem aqui com a gente conferir se meu pai escolheu um repertório do agrado de vocês? - fala Bruno.
-Eita, que impaciente. Fico até empolgado com essa atitude toda... - brinca Cláudio.
Todos riem. Diogo e Victor conferem o repertório escolhido para a festa.
-Por mim, tá tudo mais que aprovado. - fala Diogo.
-Que milagre o Diogo gostar de tudo, chato do jeito que é pra música! Mas realmente, esse repertório tá super aprovado, por mim! - fala Victor.
-Certo. Então agora é hora de chamar o resto do pessoal porque a festa tá só começando e vai ser muito louco! - fala Rafael.
CORTA A CENA.

CENA 7: Raquel fica frustrada ao saber, através de Valentim e Mara, que o inquérito contra Suzanne foi arquivado.
-É um absurdo que as coisas não tenham andado! Esse inquérito era importante demais pras investigações! Mas não vou dizer que me surpreendo, sinceramente, meus queridos... eu já vinha esperando por isso. Suzanne, desde o começo, estava certa de que esse inquérito não chegaria a lugar nenhum. - desabafa Raquel.
-De fato, minha amiga: sua filha parece estar sempre muito certa das coisas que diz. - fala Valentim.
-O fato é que, com o encerramento desse inquérito, não há mais impedimento nenhum para o direito da sua filha de ir e vir. Ela pode inclusive deixar o país sem maiores problemas, mas acho recomendável que ela não saiba disso no momento... - fala Mara.
-É impossível que ela não saiba. Suzanne sempre foi uma pessoa esperta e articulada. Se ela não souber por nós, vai acabar sabendo por terceiros que não existe mais inquérito nenhum contra ela. Infelizmente nós só vamos perder tempo acreditando que podemos enganar ela, fazendo ela acreditar que ainda está impedida de deixar o Brasil. - fala Raquel.
-Mas você não precisa necessariamente ser a portadora dessa notícia, Raquel. A gente sabe que ela pode inclusive tripudiar sobre você e isso não é algo que a gente queira que você passe... - fala Valentim.
-Não... quanto a isso vocês podem ficar bem sossegados. Não faço a mínima questão de dar essa “boa nova” a ela. Sei bem o tipo de atitude que vai vir dela logo depois e não tenho paciência nem disposição pra lidar com isso, quando nós temos tanto trabalho de verdade a ser feito com criminosos que ainda podem e devem ser pegos. - fala Raquel.
-O fato é que cedo ou tarde ela vai acabar sabendo que tá completamente livre. É com isso que a gente deve se preocupar, porque se ela estiver envolvida com gente barra pesada, isso pode significar riscos pra mais pessoas que imaginamos... - fala Mara.
-Se eu fosse vocês, não me preocuparia tanto assim com isso. Suzanne é muito mais articulada do que vocês possam supor. Ela não colocaria nada a perder de graça. Se ela tiver a certeza de que está completamente livre, não perderia tempo se envolvendo em nada que pudesse complicar a situação dela. - fala Raquel.
-É, mas não se esqueça que ela foi mandante do sequestro do bebê da Riva. - fala Valentim.
-Que de qualquer forma não foi provado simplesmente porque os tais sequestradores simplesmente sumiram do mapa. A Raquel tem razão: Suzanne não dá ponto sem nó. Talvez agora seja melhor que ela suma das nossas vistas, se ela quiser realmente deixar o país... - considera Mara.
CORTA A CENA.

CENA 8: Riva recebe uma repórter de uma revista de celebridades.
-Olá, Riva. Sou Janaína Aquino, repórter da CelebNow, você teria alguns minutos pra falar comigo? - fala a repórter.
-Se for cinco minutos no máximo, sim. Estou me preparando para uma festa que está começando ali no salão. - fala Riva.
-Do que se trata a festa? - pergunta a repórter.
-Você vá me desculpar pela indelicadeza, mas não é nada que seja do seu interesse ou da sua revista. É festa em família. Se quiséssemos que a imprensa soubesse disso, teríamos chamado. Aliás, quem é que te mandou aqui?
-Os meus chefes, lógico.
-Com qual finalidade? Eu já li muito a sua revista.
-E você gosta?
-Eu até gostaria, se eu fosse uma fofoqueira que transforma em assunto suposições e distorções sobre a vida dos famosos.
-Mas eu vim aqui te entrevistar, Riva. Queria saber como é pra você viver uma vida tão cheia de luxo, requinte e arte.
-Por que você não pergunta pra Marion, que é famosa há muito mais tempo?
-Porque não foi ela que há um ano ficou rica através de um golpe de sorte.
-Engraçado... pensei que esse assunto já estivesse esgotado e superado. Se você quiser fazer alguma fofoca, faça. Mas esteja preparada para que sua revista seja processado, caso qualquer difamação vier a ser publicada.
-Você não está entendendo nada, Riva. Isso aqui é uma entrevista.
-Conheço bem o teor tendencioso dessas “entrevistas”. Peço a gentileza de se retirar da minha casa. Tenho mais o que fazer do que dar atenção a uma revista que só se sustenta por fofoca e mundo cão. Passar bem.
Riva bate a porta na cara da repórter. CORTA A CENA.

CENA 9: Horas depois, já ao final da festa, Victor e Diogo resolvem ir embora.
-Queridos, quero agradecer do fundo do coração por essa festa maravilhosa que vocês proporcionaram pra gente. Mas agora nós precisamos ir embora, pois um longo dia nos espera amanhã... - fala Diogo.
-Não tenho palavras pra agradecer tanta consideração, carinho, cuidado e dedicação de todos vocês, especialmente do Cláudio e do Bruno, que além de serem grandes amigos, agora são os melhores padrinhos que podem existir nesse mundo. Por mim a gente ficava até o dia raiar aqui, mas a gente precisa ir embora pra resolver umas últimas questões. Estamos fazendo nossas malas... vamos nos mudar para Londres! - fala Victor.
Todos ficam surpresos.
-Fora do país? Vocês vão se mudar? - questiona Cláudio.
FIM DO CAPÍTULO 140.

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